segunda-feira, 19 de abril de 2010

Moby


Um dos artistas mais controversos da música eletrônica, o norte-americano Moby volta ao Brasil para a turnê do disco Wait for Me, lançado no ano passado. O show em Porto Alegre será amanhã, no Pepsi On Stage. Ainda nesta semana, o Midas eletrônico se apresenta em Curitiba (21), São Paulo (23) e Rio de Janeiro (24). Moby não virá sozinho. No palco, estará acompanhado por uma banda de sete pessoas para realizar um “grande show”, como ressaltou em entrevista por telefone diretamente de Nova York.
O grupo deverá interpretar as faixas do novo álbum, além de clássicos espalhados por 22 discos (sendo 10 de estúdio) e dezenas de singles. Parente distante de Herman Melville, autor do clássico Moby Dick, Moby tem uma vida peculiar. Tocava música clássica quando criança, teve uma banda punk na adolescência e estudou teoria musical e filosofia. Multinstrumentista, compositor, produtor e DJ, já foi muito pobre, morou em uma fábrica abandonada, tornou-se herói da resistência underground, virou ícone mainstream e agora trilha um novo caminho independente com seu selo Little Idiot Records. Moby já participou de trilhas sonoras de filmes e de séries de TV (veja a tabela abaixo), remixou gente graúda, disse não a Axl Rose e à Madonna, criou festival de música, foi aclamado com o álbum Play e detonado por licenciar suas músicas para comerciais (algo comum atualmente, diga-se). Mais do que isso, o nova-iorquino ajudou a consolidar a cena rave do final dos 80 e início dos 90 em uma época em que a acid house dividia espaço com um estilo melódico de techno, muito inspirado na house music em si, repleto de pianos e vocais de divas. Foi naquela época, em 1993, que Moby passou por Porto Alegre pela primeira vez.

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